A falta de representação criminal por parte das vítimas faz com que as investigações sobre o acidente envolvendo dois ônibus e uma motocicleta, ocorrido na manhã de terça-feira (16), em Curitiba, não tenham sido iniciadas. "Temos todas as pessoas identificadas, motoristas e vítimas. Só que inquérito policial, neste caso o de lesão corporal culposa, só é aberto se alguma da vítimas representar criminalmente junto a Dedetran", explica o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), Hermano Braga.
A batida ocorreu por volta das 6h30 no Centro de Curitiba, no cruzamento da Alameda Doutor Muricy com a Rua Cruz Machado e 11 pessoas ficaram feridas, sem gravidade.
Braga afirma que o cidadão que foi vítima de crime de trânsito, se quiser, tem até seis meses para procurar a Dedetran para abrir a representação. "O cidadão comum não é obrigado a entender de leis, mas como se ele não representar judicialmente o caso não é investigado, essa questão gera uma falsa sensação de impunidade", lamenta o Delegado.
A Urbanização de Curitiba (Urbs) afirmou, via assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar e que aguarda o laudo sobre o acidente. Procurada pela Gazeta do Povo, a empresa Mercês, dona do ligeirinho que teria furado o sinal vermelho, disse via assessoria que também não tem nada a declarar sobre o assunto.
Os ligeirinhos envolvidos faziam as linhas Bairro Alto-Santa Felicidade e o Colombo-CIC. Imagens mostram o momento que um dos ligeirinhos ultrapassa o sinal vermelho, atinge um motociclista e então se choca com outro ligeirinho.
Veja o momento em que os ônibus colidem
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora