Brasília – Nos 15 dias do recesso Legislativo, as investigações sobre as denúncias que envolvem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), serão conduzidas em ritmo lento.

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Nesse período – de 18 de julho a 1.º de agosto –, Senado e Câmara funcionarão por meio de uma comissão representativa, com exceção das atividades das CPIs, o que deixa o Conselho de Ética da Casa sem autonomia para se reunir.

Para permitir que o Conselho de Ética do Senado funcione durante o recesso é necessário que a Mesa Diretora da Casa, comandada por Renan, autorize, decisão que deve ser tomada até a próxima semana.

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O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), afirmou que, durante o recesso, serão mantidas apenas as perícias realizadas pela Polícia Federal e as análises feitas pelos relatores. "Não haverá depoimentos nem reuniões nesse período, por deliberação da instituição", afirmou ele.

O Conselho de Ética investiga Calheiros, que está sob suspeita de ter utilizado dinheiro da construtora Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como pensão alimentícia e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha. O relatório sobre o caso Renan deve ser concluído em 45 dias. A idéia é votar o relatório no Conselho de Ética em meados de setembro.