O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Paraná, José La Pastina Filho, vai solicitar a vinda de um especialista de outro estado para analisar o sítio arqueológico descoberto na área que será inundada depois da construção da barragem Piraquara II, na região metropolitana de Curitiba. Arqueólogos encontraram no local cerca de 5 mil peças com idade estimada entre 5 mil e 10 mil anos, como mostrou matéria publicada ontem na Gazeta do Povo, e temem a retomada da extração de areia na região.
Para La Pastina, não há dúvidas sobre a existência de um sítio arqueológico no local. "A determinação do Iphan é para que a legislação seja cumprida, sem qualquer influência política ou econômica", disse. Segundo o superintendente, a vinda de um arqueólogo de outro estado dará mais isenção ao processo. "Isso tem de ser feito o mais rapidamente possível. Somos servidores públicos (o Iphan é uma autarquia ligada ao Ministério da Cultura) e devemos satisfações à sociedade", afirmou La Pastina, que ainda não sabe quem será o técnico designado pelo Iphan e vai no dia 5 de fevereiro para Brasília.
Anteontem, o superintendente do Iphan recebeu a visita do deputado federal eleito Ângelo Vanhoni (PT) e do empresário Mauro Fregonese, que obteve as licenças de extração de areia e as repassou para duas mineradoras. "O pessoal da Sanepar me falou e eu fui saber o que estava acontecendo. Se eu souber que tem um sítio arqueológico, serei o maior defensor da preservação", afirmou Vanhoni.
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