O chefe do escritório regional do IAP em Jacarezinho, Venilton Mucillo, negou que o órgão não esteja fiscalizando o trabalho das empresas que atuam na extração de areia e argila no Rio Paranapanema. No entanto, ele reconhece que o que está acontecendo no local é impossível de ser evitado. "Numa atividade extrativista os danos ambientais estão previstos. Não há como impedir a extração se as empresas estão dentro da lei", explica.
Segundo ele, na semana passada fiscais estiveram no local verificando o trabalho das empresas, mas a equipe encontrou apenas "pequenas ou mínimas" irregularidades, sem especificar quais eram. Ele disse que existe um plano de controle ambiental que vai diminuir o impacto da destruição, e considerou que o prejuízo é grande.
De acordo com Mucillo, a extração de areia e argila na região é complexa e envolve outros órgãos, como a Receita Estadual, a Minérios do Paraná (Mineropar) e até o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Os três órgãos foram procurados pela reportagem, mas nenhum deles retornou as ligações.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora