O chefe do escritório regional do IAP em Jacarezinho, Venilton Mucillo, negou que o órgão não esteja fiscalizando o trabalho das empresas que atuam na extração de areia e argila no Rio Paranapanema. No entanto, ele reconhece que o que está acontecendo no local é impossível de ser evitado. "Numa atividade extrativista os danos ambientais estão previstos. Não há como impedir a extração se as empresas estão dentro da lei", explica.

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Segundo ele, na semana passada fiscais estiveram no local verificando o trabalho das empresas, mas a equipe encontrou apenas "pequenas ou mínimas" irregularidades, sem especificar quais eram. Ele disse que existe um plano de controle ambiental que vai diminuir o impacto da destruição, e considerou que o prejuízo é grande.

De acordo com Mucillo, a extração de areia e argila na região é complexa e envolve outros órgãos, como a Receita Estadual, a Minérios do Paraná (Mineropar) e até o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Os três órgãos foram procurados pela reportagem, mas nenhum deles retornou as ligações.

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