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Alemães, poloneses, italianos e judeus não foram os únicos perseguidos na história do Brasil. Os japoneses também foram procurados pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), alguns chegaram a ser presos e fichados na delegacia. Eles foram considerados o "perigo amarelo" e, diferente das outras etnias, tinham os traços aparentes tão diferentes dos outros povos que eram facilmente identificados. "Se pensar na ideia de racismo na época, eram tidos como de uma categoria inferiorizante", afirma Elena Shizuno, historiadora que irá lançar, no próximo dia 21 de agosto, o livro Os imigrantes japoneses na Segunda Guerra Mundial: bandeirantes do Oriente ou perigo amarelo no Brasil.

O livro analisa a chegada, em 1908, dos primeiros imigrantes japoneses no Brasil, destacando que esta situação propiciou inúmeros debates acerca da possibilidade de assimilação desta etnia. A obra se baseia em ações arbitrárias que envolveram os japoneses a partir de documentos que Elena pesquisou no Arquivo Público do Paraná.

Num primeiro momento, a obra trata da documentação que se refere a 1941 – ano de criação do consulado japonês em Curitiba e, em seguida, sobre a Segunda Guerra Mun­dial. A partir do livro também é possível compreender (de 1946 a 1950) o conflito entre os "vitoristas", aqueles que não acreditavam na possibilidade de rendição do país de origem na guerra, e os chamados "derrotistas" que divulgaram e acreditaram na derrota do Japão no conflito mundial. Por fim, Elena trata da polícia e política brasileira da Era de Vargas, em 1950, a partir da posição do imigrante.

Serviço:

O livro está à venda na Editora Eduel, no e-mail distribuicao.editora@eduel.br (com frete gratuito) ou nas Livrarias Curitiba.

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