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Reconhecimento

“João Cidadão” vence prêmio da AMB

João passou por todas fases da vida. Desfecho da história foi escolhido pelos leitores por meio de votação pela internet | Modelagem: Gilberto Yamamoto / Gazeta do Povo
João passou por todas fases da vida. Desfecho da história foi escolhido pelos leitores por meio de votação pela internet (Foto: Modelagem: Gilberto Yamamoto / Gazeta do Povo)

A equipe de jornalismo da Gazeta do Povo conquistou mais um prêmio de relevância nacional. O conjunto de fascículos João Cidadão, publicado entre maio e junho deste ano, foi anunciado como um dos vencedores do VII Prêmio AMB de Jornalismo, uma das principais premiações da imprensa nacional na área jurídica. A lista com os vencedores das 11 categorias do concurso, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi divulgada no começo da tarde de ontem. A entrega dos prêmios acontece na próxima quarta-feira, em Brasília.

O material da Gazeta do Povo venceu a categoria Regional Impresso. Ao todo, foram 167 reportagens inscritas. O prêmio reconhece trabalhos que estreitem a relação entre a magistratura e a população, com foco em três tipos de abordagens: os desafios da Justiça, iniciativas positivas do Poder Judiciário e a Justiça próxima do cidadão. O projeto "João Cidadão" foi desenvolvido justamente para trazer questões ligadas aos direitos e deveres para perto dos leitores. "É muito gratificante ver um trabalho jornalístico como o nosso reconhecido por quem é do meio. Procuramos traduzir os termos jurídicos para uma linguagem acessível a todos", comemora a editora-executiva do projeto Andréa Sorgenfrei.

O trabalho teve como fio condutor uma novela ilustrada com a vida de um personagem criado com massa de modelar, o João, que teve seus episódios finais definidos pela votação do público. João passou por situações que esbarraram nas temáticas da responsabilidade dos pais, adoção, serviço militar, voto consciente, terceira idade e até cuidados com animais de estimação. "Foi um trabalho de dois meses que nos fez mergulhar em códigos e termos jurídicos. Para que essa ideia saísse do papel contamos com pelo menos 15 profissionais", afirma um dos editores do projeto Jorge Olavo.

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