Os jogos de azar clandestinos movimentam 25% mais do que as loterias e apostas legalizadas. Estimativa elaborada pelo Instituto Jogo Legal (IJL) com base em estatísticas de segurança pública e junto a operadores aponta que, em 2015, a jogatina ilegal arrecadou R$ 18,9 bilhões. No mesmo período, os jogos oficiais – loterias e apostas em hipódromos – somaram R$ 14 bilhões.
“De cada R$ 3 apostados no Brasil, R$ 2 vão para o jogo tolerado [ilegal]. Se o país aplicasse a tributação internacional, 30% desse dinheiro voltariam em forma de impostos”, disse o presidente do IJL, Magno José.
Os parlamentares contrários à liberação apontam mazelas comumente associados à jogatina para justificar a restrição para com as apostas. “Essas casas funcionam como empresas fantasmas para a lavagem de dinheiro e fomentam o crime organizado, o tráfico e a prostituição infantil”, opinou o deputado João Arruda (PMDB).
“Lá atrás, a experiência com o Brasil teve com os jogos de azar não foram nada boas. Em todos os lugares em que o jogo é liberado, surgem ao redor movimentos mafiosos. Termina em prostituição infantil, pornografia infantil”, disse o senador Cristovam Buarque (PDT).
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