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O jornalista norte-americano Joe Sharkey, que estava no jato Legacy quando ocorreu o choque com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, foi notificado, na semana passada, a apresentar a defesa em um processo de calúnia e difamação movido por Rosane Gutjhar, viúva de uma das 154 vítimas do acidente, que completa três anos nesta terça-feira (29). Segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, após a notificação, Sharkey tem prazo legal para fazer suas alegações.

O processo foi aberto pelo advogado Dante Aquino, que representa a Rosane. Segundo a ação, o jornalista norte-americano teria influência na mídia e teria lançado uma campanha em seu blog na internet em prol dos pilotos do jato, Joe Lepore e Jan Paladino. O objetivo do jornalista, ainda de acordo com os advogados da viúva, seria o de comover a população dos EUA a impedir o retorno dos pilotos ao Brasil.

Segundo a assessoria de imprensa da associação, o jornalista teria tentado driblar a entrega da notificação pelos oficiais de Justiça dos Estados Unidos. A ação foi protocolada em 26 de setembro de 2008, em Curitiba. O advogado de Rosane sugere como parâmetro para a indenização por danos extrapatrimoniais, valores que o jornalista seria condenado em seu próprio país.

O acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o voo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy, que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos. O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso.

O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

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