O jornalista Rodolfo Spínola, 62 anos, morreu vítima de enfarte, na tarde de sábado (30), em Fortaleza. Ele dirigia pela Avenida Santos Dumont, próximo à Praia do Futuro, quando passou mal e o veículo foi de encontro a um poste. Rodolfo foi durante muitos anos correspondente do Grupo Estado, no Ceará. Atualmente, era assessor de imprensa da Secretaria Especial de Portos.
O velório do jornalista ocorre na Funerária Ethernus, bairro Aldeota, em Fortaleza. O enterro está marcado para as 16h30, no Cemitério Jardim Metropolitano, no Euiséfbio (Região Metropolitana). Ainda na Funerária Ethernus, às 15 horas (horário local), haverá missa de corpo presente.
Além de jornalista, Rodolfo Spínola era também escritor, autor de livros sobre a história dos portos. Suas obras mais conhecida são "Vicente Pinzon e a descoberta do Brasil" e "Conquistas e Tragédias".
Como jornalista, trabalhou por 30 anos para o Grupo Estado. Foi um dos fundados da Agência Estado (concebida numa saleta no sexto andar do prédio, da Major Quedinho), com Alaur Martin, Luiz Salgado Ribeiro, Sircarlos Ramos e um grupo de repórteres do Estado.
Participou de equipes que ganharam o Prêmio Esso (nacional) e da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), além de outros regionais e locais. Participou de coberturas nacionais e internacionais, sempre para O Estado. Trabalhou também para a extinta EBN (Empresa Brasileira de Notícias), que foi incorporada pela Radiobras e revistas do extinto Grupo Visão. Estudou Sociologia na Universidade de Fortaleza (Unifor) e cursava História na Universidade Vale do Acaraú.
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