Um adolescente de 17 anos morreu após ser baleado pela Polícia Militar depois de invadir uma escola municipal em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e fazer uma garota de 13 anos refém na tarde de terça-feira (22).

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Segundo a PM, testemunhas disseram que os jovens eram namorados e que o crime foi motivado pelo término do relacionamento entre eles.

Ainda de acordo com a polícia, Igor Henrique da Silva feriu a suposta namorada e um policial militar, antes de ser baleado.

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A invasão ocorreu por volta das 15h30 durante o intervalo de aulas na escola Machado de Assis, no bairro Setor Sul.

Segundo o capitão PM Michel Leandro Abrão, o adolescente chegou à instituição armado de um facão, rendeu as pessoas que estavam na portaria e começou a ameaçar alunos, professores e funcionários, enquanto procurava a menina.

"Fomos acionados e, quando chegamos, vimos o garoto transtornado, ameaçando cortar o pescoço da menina com o facão. Tentamos negociar por cerca de 30 minutos, mas ele disse que só a largaria se fosse morto", afirmou.

A garota tentou proteger o pescoço com uma das mãos e foi ferida pelo rapaz.

O major PM Fernando Fialho Martins afirmou que o crime foi premeditado, já que testemunhas disseram que o adolescente havia avisado a mãe e a tia que mataria a garota. E depois, se suicidaria.

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A mãe da garota negou que os dois fossem namorados.

Igor da Silva era de Capinópolis, cidade a 36 km de Ituiutaba. A polícia diz que os dois se conheceram por meio de uma rede social.

"A relação deles ainda será investigada", afirmou Martins.

A PM informou que o policial que efetuou o disparo está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre o caso.

A Polícia Civil também investiga o que ocorreu na escola.

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Aulas suspensas

A Prefeitura de Ituiutaba, em nota, lamentou o fato e suspendeu as aulas na escola nesta quarta-feira (23) para que a perícia fosse realizada.

A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer informou ainda que a escola possui portão. O acesso, segundo o município, permanece trancado durante o período de aula e tem porteiro em tempo integral. Por isso, o caso também está sendo apurado pela prefeitura para verificar o que ocorreu.