O inverno de Curitiba pode ter registrado nesta segunda-feira a primeira morte provocada por aquecedor a gás. Pela manhã, Carina Pissetti, 18 anos, foi encontrada morta no banheiro do apartamento em que morava, no bairro Bigorrilho. A polícia suspeita que a morte tenha sido provocada por asfixia por falta de oxigenação. A necropsia feita no Instituto Médico Legal (IML) indicou traços de monóxido de carbono no corpo da moça e exames complementares estão sendo realizados. O laudo deve ser emitido em 30 dias.
Segundo o investigador Joacir Alves Motta, da Delegacia de Homicídios, Carina foi tomar banho após levar sua irmã mais nova para a escola. A mãe da jovem percebeu que a filha demorava e ao entrar no banheiro acionou o Siate, pois a mesma aparentava estar com vida. A família preferiu não dar declarações. "Não sabemos ainda se a morte ocorreu por causa do aquecedor. Vamos aguardar o laudo do IML", diz Motta. Segundo o investigador, há indícios de que a morte tenha sido provocada por asfixia pelo gás monóxido de carbono.
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