A estudante de 17 anos que morreu no dia 24 na Santa Casa de Sorocaba (SP) foi vítima de um subtipo raro de dengue hemorrágica, revelaram exames pedidos pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o médico Pedro Borges, da Vigilância Epidemiológica de Sorocaba, há poucos registros de casos tão severos de extravasamento plasmático vascular como o que acometeu a paciente, por isso o caso vai continuar sob estudo.

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A demora para identificar a dengue também está sendo investigada. A garota passou pelo atendimento médico público na cidade três vezes, em dias diferentes, antes de ser internada. Em todas as ocasiões, foi examinada, medicada e mandada de volta para casa. De acordo com o secretário da Saúde, Ademir Watanabe, a paciente não apresentava sintomas típicos da dengue. "Os sintomas eram atípicos, muito diferentes dos habituais".

A estudante só foi internada no dia 21, com pneumonia grave, e morreu três dias depois. Como os médicos não tinham se deparado com um caso assim, a suspeita é de uma nova forma de dengue hemorrágica. A Câmara de Vereadores de Sorocaba vai convocar o secretário de Saúde para prestar esclarecimentos sobre o caso. A convocação deve ser encaminhada na primeira sessão da semana que vem, na terça-feira.

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