A jovem de 20 anos Patrícia Gonçalves Sochesato ficou presa no freio do rapel pelos cabelos no início da tarde deste sábado (07) no Morro do Vigia, em Piraquara na região metropolitana de Curitiba. Os cabelos enroscaram no equipamento de trava do rapel perto do meio dia e isso imobilizou a moça, que ficou suspensa a uma altura de cerca de 30 metros de altura sem conseguir retornar nem continuar a descida. Ela foi resgatada após uma operação conjunta entre a equipe de resgate aéreo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que utilizou um helicóptero, e o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros.

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A jovem ficou cerca de 40 minutos presa no local, mas não ficou ferida e também não houve necessidade de cortar o cabelo dela para retirá-la da montanha. Patrícia fazia o rapel sem capacete de segurança. O policial rodoviário federal e integrante da equipe de resgate da PRF, Fábio Teodoro, explicou que dois bombeiros foram deixados sobre o morro para efetuar um segundo rapel até o ponto em que a moça estava. Ela foi suspendida para aliviar a tensão dos cabelos no freio do rapel e, então, os fios soltaram-se do equipamento.

O cabo Cristiano Peters, integrante do Gost e que participou do resgate, explicou que a jovem estava fazendo uma caminhada com amigos no Morro do Vigia, quando resolveram fazer o rapel. Segundo ele, o grupo estava com os equipamentos adequados, mas erraram ao não prever complicações. "Eles não contavam com a adversidade. O equipamento estava certo, mas quando se faz esse tipo de trabalho você tem que contar que pode sair errado."

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Segundo ele, a utilização de uma segunda corda poderia evitar esse tipo de incidente. O cabo explicou que outra corda poderia ser usada como "medida de segurança" e com a técnica adequada a moça poderia ter-se suspendido sozinha e aliviado a pressão no equipamento, soltando os cabelos do freio.