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Segundo a polícia, Moreira demonstrou frieza durante o interrogatório | Felippe Aníbal
Segundo a polícia, Moreira demonstrou frieza durante o interrogatório| Foto: Felippe Aníbal

Depois de 25 dias de investigações, policiais da Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba prenderam, na quinta-feira (29), Elton Dias Moreira, de 22 anos, acusado de ter assassinado um estudante de Direito, em 4 de abril, domingo de Páscoa. Ele foi detido enquanto passava por uma rua no Sítio Cercado, bairro onde morava.

Após a prisão, Moreira confessou que matou Paulo Eduardo Sizilo com um tiro de revólver. O motivo: Sizilo teria esbarrado na namorada de Moreira. O delegado Eduardo Kruger Costa, que investigou o caso, disse que durante o interrogatório, o assassino demonstrou frieza e não apresentava sinais de arrependimento. "Ele disse que se acontecesse novamente, ele faria de novo", revelou o delegado.

Na sexta-feira (30), Moreira disse à imprensa que tentou evitar o incidente, mas que foi perseguido por Sizilo. De acordo com o jovem, a vítima teria desferido um soco contra sua namorada e chegou a ameaçá-lo. "Mas, por ela [a namorada], o crime valeu a pena", disse.

A equipe da DH só conseguiu chegar ao autor do homicídio graças à namorada de Moreira, que se gabava do fato de o namorado ter matado uma pessoa por ela. "Este crime revela que a vida tem tido um valor muito pequeno para parte da juventude", apontou a delegada da DH, Vanessa Alice.

Na casa de Moreira, os policiais encontraram uma cápsula de um projétil. De acordo com o jovem, ele teria sido atingido pela bala quando morava em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, e guardava o objeto como "troféu". A arma do crime, no entanto, não foi localizada pela polícia. Moreira já teve passagem por porte ilegal de armas e foi autuado por homicídio qualificado. Ele será encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, onde ficará à disposição da Justiça.

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