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A jovem Marina Pinto Bor­ges, 22 anos, vítima de acidente de trânsito na Ponte Rio-Niterói, permanece internada em um quarto particular do Hospital Pasteur, no Méier. De acordo com boletim médico, desde o fim de semana, ela intensificou o tratamento de fisioterapia respiratória por causa do surgimento de uma sequela pulmonar. De acordo com o coordenador da Clínica Médica do Pasteur, Pablo Quesado, a contusão pulmonar é muito comum em vítimas de acidentes automobilísticos, devido ao impacto dos pulmões com a caixa torácica. "No caso dela não é necessário nenhum tipo de intervenção cirúrgica, o tratamento é medicamentoso e fisioterápico. Ela está respondendo muito bem às sessões terapêuticas e possivelmente receberá alta ainda nesta semana", esclareceu o médico.

Marina permanece acompanhada por uma equipe multidisciplinar, ela encontra-se lúcida, estável e respirando espontaneamente.

Depois do acidente — a queda foi de 50 metros —, o maior desejo da jovem atualmente é voltar a dormir na sua cama, em São Gonçalo. "Estou bem. Não consigo pensar que passei por tudo isso. A minha ficha ainda não caiu. Não me lembro de tudo o que aconteceu. Agora só quero ir para casa descansar e dormir na minha cama", disse Marina.

A estudante afirmou que sempre coloca o cinto de segurança ao sair de carro. O equipamento foi crucial para que ela escapasse da queda com vida. Marina estava consciente quando caiu na água.

"Eu caí na água junto com o carro. Quando fez aquela bolha na água, como quando a gente joga uma pedra, eu consegui sair. Eu acho que foi pela janela", explicou.

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