São Paulo A 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo negou recurso apresentado pela defesa para que o ex-seminarista Gil Rugai não fosse a júri popular pelo assassinato do pai e da madrasta, mortos a tiros em março de 2004.
Depois de passar dois anos preso, Gil Rugai deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP 2) de Pinheiros em 19 de abril, após o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder um habeas-corpus.
No pedido para que o rapaz não fosse levado a júri, os advogados alegaram que não há provas contra ele. Ainda não há data para o julgamento.
Gil Rugai é acusado de matar o pai, Luiz Rugai, 40 anos, e a mulher dele, Alessandra, 33 anos, na casa onde moravam, em Perdizes (zona oeste de São Paulo).
Alessandra foi baleada em uma das entradas da casa. O corpo de Luiz foi encontrado a três metros do da mulher.
Suspeito de envolvimento nas mortes, Gil se apresentou à polícia no dia 6 de abril do mesmo ano. Ele nega o crime.
Para a polícia, são vários os indícios que colocam Gil Rugai como suspeito de envolvimento nas mortes. Uma testemunha disse à polícia ter visto Gil e outra pessoa que não foi identificada saírem da casa após o assassinato.
Gil, que trabalhava com o pai na empresa dele, a Referência Filmes, foi afastado depois que foi descoberto um desfalque de cerca de R$ 100 mil na contabilidade da firma. Ele trabalhava no departamento financeiro da empresa e estaria envolvido no desvio.
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