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Curitiba

Jovem seqüestrada usou caso Eloá para pedir libertação

A jovem seqüestrada pelo ex-namorado nesta manhã de sexta-feira (31) em Curitiba mencionou o caso trágico do seqüestro de cem horas de Eloá Pimentel como argumento para obter a liberdade, segundo a polícia. A garota de 17 anos raptada no bairro Santa Cândida foi solta por volta das 11h30 na Avenida Victor Ferreira do Amaral.

O major Chehade Elias Geha, comandante da polícia de choque e coordenador da operação desta manhã, elogiou a conduta da seqüestrada. "A menina soube administrar a situação e acalmou o seqüestrador", disse Geha. Enquanto estava em poder do ex-namorado, que estava armado, de acordo com a polícia e testemunhas, a adolescente lembrou que o caso de Santo André não acabou bem para ninguém.

A jovem Eloá, de 15 anos, morreu baleada por seu ex-namorado Lindemberg Alves, após mais de cem horas de seqüestro. Alves está preso e deve ir a juri popular.

Seqüestro passional

A garota de 17 anos foi seqüestrada pelo ex-namorado quando chegava à escola, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. Por volta das 7h30, a vítima foi abordada pelo rapaz, que estaria armado.

O rapaz abordou a garota quando ela descia de um ônibus próximo ao Colégio Estadual Santa Cândida e seguiram a pé em direção ao bairro. Alguns metros depois, teriam tomado um ônibus da linha Olaria e feito uma conexão no Terminal do Santa Cândida.

A diretora auxiliar do colégio, Maria José Sazisky, afirmou que quatro alunos contaram que um homem armado teria abordado a garota na esquina do colégio, em frente a uma farmácia.

A diretora contou que a garota tem uma filha de oito meses com o rapaz apontado pelos alunos como autor do seqüestro. "Não sabemos ao certo o que aconteceu. Chamamos a polícia por causa dos relatos dos alunos", conta Maria José.

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