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Mala da jovem tinha centenas de explosivos, munições e várias armas | PRF/Divulgação
Mala da jovem tinha centenas de explosivos, munições e várias armas| Foto: PRF/Divulgação

Uma jovem de 23 anos que partiu da rodoviária de Curitiba com destino a São Paulo foi presa na manhã desta terça-feira (7) durante um a fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-116 (rodovia Regis Bittencourt), no município de Barra do Turvo, em São Paulo. A mala da garota, que estava no bagageiro do ônibus, continha centenas de explosivos, munições e armas. A suspeita é de que o arsenal seria usado em explosões de caixas eletrônicos na capital paulista.

Segundo informações da PRF, foram encontrados na mala da jovem cerca de 4,5 quilos de explosivos usados para demolição de prédios, mais de 100 metros de cordel detonante, 100 espoletas e 13 estopins hidráulicos - materiais sem os quais não é possível provocar explosões. Também foram apreendidos um fuzil calibre 556 da marca Colt, produzido nos EUA, 324 munições para calibre 556 e um para calibre 762, um colete tático e dois carregadores para fuzil 556.

“É uma grande quantidade, que, certamente, surpreende. Se formos ver em quantidade, é muita munição e explosivo juntos”, comentou o inspetor da PRF de Turvo Juarez Cardoso. A PRF acredita que, caso de algo errado ocorresse durante a viagem, como um acidente, haveria risco de explosão do ônibus.

Aliciada

Detida, a jovem, que é de São Paulo, contou que recebeu a mala na rodoferroviária de Curitiba. O material deveria ser entregue no terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo. Ela afirmou ter sido aliciada por uma amiga, também paulistana, que está envolvida com uma organização criminosa que atua no estado paulista. A jovem teria recebido R$ 1 mil para transportar o arsenal

“Que ela foi aliciada ela foi. Mas se ela é efetivamente parte integrante ainda não se pode dizer. Também não é possível afirmar de onde essas armas saíram. Mas pela conservação das armas, que não eram novas, e pela munição, é uma coisa que veio do Paraguai já faz tempo”, acrescentou o inspetor da PRF.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Barra do Turvo. A reportagem tentou ouvir o delegado responsável pelos trabalhos, mas até às 11h30 desta quinta-feira (9) ainda não havia conseguido contato.

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