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A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades | Arquivo Gazeta do Povo
A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Os dois adolescentes acusados de matar a universitária Ana Cláudia Caron, em Curitiba, foram ouvidos por cerca de três horas na tarde desta quarta-feira no fórum de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Os depoimentos foram conflitantes e trouxeram à tona detalhes sobre o crime.

Um deles é que a dupla, depois de render Ana Cláudia no Centro de Curitiba e rodar com o carro dela por horas pela cidade, chegou a parar num posto de gasolina com a estudante para abastecer. No dia em que a polícia anunciou a prisão dos suspeitos de envolvimento no crime, o pai de Ana Cláudia, Paulo Roberto Caron, reclamou sobre a demora da polícia para entrar no caso. "Se a polícia tivesse iniciado as buscas pelo carro minutos depois do roubo, talvez o desfecho fosse outro", comentou na época.

A sessão marcada para as 15h, começou com 30 minutos de atraso. Paulo Roberto Caron, pai da universitária, chegou ao fórum minutos depois do início dos depoimentos e foi autorizado pela juíza Josiane Ferreira Machado Lima a acompanhar a sessão. O conteúdo dos depoimentos não foram revelados porque o processo tramita em segredo de justiça.

Os dois jovens estão em internação provisória - o que equivale à prisão preventiva - por 45 dias. Neste tempo, a juíza de Almirante Tamandaré deve proferir uma decisão sobre o caso. O próximo passo no processo é ouvir as testemunhas arroladas pela defesa e acusação. Em seguida, os advogados fazem alegações finais antes da sentença.

Missa de 7.ª dia

No início da noite desta quarta-feira, foi celebrada a missa de 7.ª dia da morte de Ana Cláudia. Familiares e amigos participaram da missa na Igreja Santo Agostinho, paróquia em que a estudante foi crismada, no bairro Ahú, em Curitiba. A igreja ficou lotada e muita gente teve de assistir à missa em pé. Emocionada, a família estava visivelmente abalada.

A missa durou cerca de 45 minutos. Muitas pessoas foram vestidas com camisetas com a foto da estudante. Outros levaram flores em memória de Ana Cláudia. Ao fim da missa, os presentes se abraçaram. Na saída, amigos de faculdade disseram que Ana Cláudia será lembrada para sempre. "Ainda sentimos o impacto de tamanha violência, mas ela sempre vai estar em nossa memória. Quando chegar o momento da nossa formatura, Ana será lembrada", disse o colega de turma e estudante de Educação Física da Universidade Federal do Paraná, Aderaldo Pereira Filho.

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