Em Curitiba, dois jovens fizeram um vídeo em que aparecem andando de skate dentro de um ônibus biarticulado e também em uma plataforma de terminal urbano cidade. O material foi postado na internet. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), órgão gerenciador do transport coletivo, disse por meio de sua assessoria de imprensa que considera o ato como vandalismo e alerta que andar de skate em canaletas, estações-tubos, plataformas e dentro dos ônibus é uma atividade não permitida.
Até por volta das 19h30 desta terça-feira (16), o vídeo já tinha quase 5,1 mil visualizações. Apesar das manobras realizadas em espaços não permitidos pelo município, aparentemente não houve dano ao patrimônio público nem ofensa às pessoas que estavam por perto na hora da filmagem. A Urbs informou que não foi possível identificar a linha nem o terminal em que as manobras foram realizadas.
Segundo a empresa, dois casos semelhantes já foram registrados na capital este ano, mas ninguém chegou a sofrer punição. Em casos como este, se a pessoa é flagrada, a Urbs a encaminha o caso para a Guarda Municipal, que leva o infrator para a delegacia, onde ele assina um termo circunstanciado referente a vandalismo ou dano ao patrimônio público, sem que haja restrição de liberdade. Na maioria dos casos, de acordo com a guarda, o jovem cumpre a penalidade com medidas socioeducativas. Caso o flagrado tenha menos de 18 anos, é encaminhado para a Delegacia do Adolescente.
Resposta
Como resposta à polêmica gerada entre os curitibanos, o grupo respondeu em sua página do canal You Tube que o ônibus não foi danificado e que não houve dano corporal ou constrangimento a nenhum passageiro ou funcionário.
Eles também explicaram que, durante a gravação do vídeo, ninguém demonstrou incômodo com a presença deles. "Avisamos os passageiros que se tratava de uma gravação de um vídeo de humor. E avisamos o que seria realizado durante a gravação do vídeo que durou menos de 10 minutos.", escreveram.
O grupo declarou ainda entender a "revolta de alguns internautas", mas que foram tomados todos os cuidados possíveis para não depredar o coletivo. "(...) Por motivos óbvios somos contra qualquer forma de vandalismo e sabemos o quanto isso custa caro aos cofres públicos (...)", informaram.