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25 jovens sem-terra do acampamento Dom Tomás Balduíno: doação de sangue. | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
25 jovens sem-terra do acampamento Dom Tomás Balduíno: doação de sangue.| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo

Um grupo composto por 25 jovens sem-terra do acampamento Dom Tomás Balduíno, de Quedas do Iguaçu, Centro-Sul, viajou aproximadamente 120 quilômetros nesta sexta-feira (21) para doar sangue no Hemocentro de Cascavel, no Oeste do Paraná. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assumiu o compromisso de pagar uma dívida que o município tem com o banco de sangue de promover mil doações para repor parte do estoque do Hemocentro, usado para pacientes de Quedas do Iguaçu.

De acordo com Rudmar Moeses, da coordenação regional do MST, é uma prática do movimento doar sangue. “Discutimos dentro do acampamento e a gente vai tentar pagar essa dívida”, diz. Nas próximas três semanas, sempre as sextas-feiras, o Hemocentro já agendou a doação para integrantes do MST. Em cada viagem 25 sem-terra irão se deslocar até Cascavel para os exames e coleta de sangue.

A ideia é mobilizar todo o acampamento que possui aproximadamente 3,5 mil moradores, mas se não for possível encontrar os mil doadores, o MST vai convocar sem-terra do acampamento Herdeiros da Terra de 1º de Maio. “Vamos fazer um esforço para pagar essa dívida”, diz Moeses.

Angélica Borges, 25, está doando sangue pela primeira vez e diz estar feliz por saber que poderá ajudar a salvar uma vida. “Na minha família eu já tive dois casos de pessoas que necessitaram de sangue”, conta. Segundo ela, vale a pena dedicar uma manhã para um ato solidário.

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