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Justiça

Juiz lança livro sobre principais erros da polícia

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Umuarama – Depois de observar falhas em inquéritos e investigações policiais, que sempre resultam em benefícios aos acusados de determinados crimes, o juiz federal Jail Benites Azambuja decidiu escrever um livro com orientações a policiais civis, militares e federais. Produção da Prova pela Polícia da Licitude da Atividade Policial foi lançado na semana passada, em Umuarama, no Noroeste do estado.

Azambuja teve a idéia de escrever um livro ao observar, em várias partes do Brasil, prisões ilegais e inquéritos mal-feitos. Uma das situações decisivas foi protagonizada pela Polícia Rodoviária Federal de Campo Grande (MS), há cinco anos, quando drogas e acusados de tráfico só foram levados para a autuação em flagrante 24 horas após a prisão. Segundo o juiz, em todas as prisões os flagrantes devem ser lavrados imediatamente.

O juiz lembra também que o inquérito é um procedimento administrativo destinado a reunir provas sobre delitos. Portanto, se o policial cometer qualquer falha, todo o trabalho de investigação poderá ser jogado fora. "É por isso que há um ditado: a polícia prende, a Justiça solta. Isso ocorre quando não há provas", comenta Azambuja. O livro lembra ainda que o policial só pode invadir uma residência ou estabelecimento comercial sem mandado judicial em casos de flagrante, para prestar socorro ou em desastres.

Nesta primeira edição foram impressos mil exemplares de Produção da Prova pela Polícia da Licitude da Atividade Policial, que estarão à venda somente nas livrarias de Umuarama, ao preço de R$ 30. Cerca de 300 livros foram distribuídos para as polícias Civil, Militar, Federal, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Azambuja adiantou que já está planejando uma segunda edição, já que a primeira está se esgotando.

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