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O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ter encomendado a morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, é interrogado na tarde desta segunda-feira (12). É a terceira vez que o fazendeiro passa por julgamento.

Para o juiz, ele negou envolvimento no crime e se recusou a responder a perguntas dos promotores.

O início do julgamento de Bida atrasou em uma hora porque o advogado dele não compareceu e enviou outro representante. O novo advogado teria pedido um prazo ao juiz para se interar sobre o caso. O pedido foi negado.

O fazendeiro está sendo representado por dois defensores públicos.

Vários religiosos e camponeses que conviveram com a irmã Dorothy viajaram para Belém para acompanhar o julgamento. O irmão da missionária também saiu dos Estados Unidos e está no Brasil para acompanhar o caso.

Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas de manhã. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o primeiro depoimento foi de Roberta Lee Spires, conhecida como irmã Rebeca, que falou sobre o trabalho desenvolvido por Dorothy. O juiz, a acusação e a defesa também ouviram a defensora pública Eliana Vasconcelos (que atuou na defesa de outro acusado de envolvimento no crime), o agricultor Gabriel do Nascimento (que trabalhou com a missionária) e o delegado da Polícia Federal Ualame Machado (que investigou o caso).

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