A Justiça do Rio de Janeiro decretou ontem a prisão preventiva do padre polonês Marcin Michal Strachanowski, acusado de corrupção de menores. O padre ainda não foi localizado pela polícia. Ele teria algemado e abusado de um garoto de 14 anos em 2007, além de ser acusado de ter feito diversas ameaças ao rapaz.
Na decisão, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 1ª Vara Criminal de Bangu, na zona oeste, afirmou que o religioso transformou a Casa Paroquial numa espécie de "masmorra erótica". "Os indícios brilhantemente colhidos durante a investigação apontam o indiciado como uma pessoa compulsivamente ligada a sexo com adolescentes", afirmou o magistrado.
Em nota divulgada hoje, a Arquidiocese do Rio de Janeiro informou que "lamenta o ocorrido" e afirma que "o referido sacerdote já se encontra suspenso de suas funções paroquiais". A arquidiocese afirmou que, além do processo criminal, também corre o processo canônico que foi instruído pelo Tribunal Eclesiástico.
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