O juiz Marcelo Testa Baldochi, da comarca de Senador La Rocque (a cerca de 650 km de São Luís), no Maranhão, deu voz de prisão a três funcionários da empresa aérea TAM, após chegar atrasado ao aeroporto de Imperatriz e ser impedido de entrar na aeronave. O episódio ocorreu na noite do último sábado e foi gravado num celular por uma pessoa presente no guichê da TAM.
"Quietinho. O senhor está presinho, não sai daqui. Pra aprender a respeitar", pode-se ouvir o magistrado dizer a um atendente da empresa aérea. "E o senhor também", diz o juiz a outro funcionário que supostamente tenta intervir a favor do colega.
A Polícia Militar foi chamada e conduziu três funcionários apontados pelo juiz à 10.ª Delegacia Regional de Imperatriz. A TAM embarcou o magistrado num vôo de outra empresa aérea.
No Guia do Passageiro, elaborado pela Anac, "todo passageiro deve se apresentar para o check-in no horário estipulado pela companhia aérea", ou seja, em geral com ao menos uma hora de antecedência.
Em nota, a Associação de Magistrados do Maranhão disse não compactuar com a atitude de Baldochi e anunciou que pedirá investigação do caso à Corregedoria-Geral de Justiça.
O magistrado já foi acusado pela fiscalização do grupo móvel do Ministério do Trabalho, em 2007, de se utilizar de 25 trabalhadores em situação degradante (análoga à escravidão) numa propriedade dele, a Fazenda Pôr do Sol, em Bom Jardim (MA). Em 2011, Testa Baldochi foi condenado pela Justiça maranhense a indenizar em R$ 31 mil quatro desses trabalhadores. Em dezembro de 2012, o juiz foi agredido a facadas e pedradas por um flanelinha, a quem não aceitou dar dinheiro, em Imperatriz.
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