A juíza Maria José Starling, acusada de cobrar R$ 1,5 milhão para conseguir a libertação do goleiro Bruno Fernandes de Souza, foi levada para um hospital de Belo Horizonte no fim da tarde desta segunda-feira (08) após tomar muitos remédios. Ela foi acusada da extorsão pela dentista Ingrid Oliveira, noiva do jogador, preso acusado do sequestro e assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio.

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Starling é investigada por tráfico de influência e foi afastada do cargo na comarca de Esmeraldas, na região metropolitana da capital mineira, por determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Ela aparece em várias interceptações telefônicas feitas com ordem judicial dando orientações jurídicas a Ingrid, que mora no Rio de Janeiro e é convidada pela magistrada a ficar em sua casa quando estiver em Belo Horizonte.

A juíza também dá a entender que, por ela, jogaria a culpa pela morte de Eliza em Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ele também está preso a espera de julgamento pelo sequestro e morte de Eliza, que está desaparecida desde junho do ano passado e cujo corpo nunca foi encontrado.

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Hoje, a Polícia Militar (PM) foi acionada por uma mulher que teria trabalhado com a magistrada e relatou que ela estava muito "alterada". Integrantes do 22º Batalhão da PM e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram na casa da juíza no bairro Santa Lúcia, na região centro-sul de Belo Horizonte, e a levaram para o Hospital Life Center. Até o início da noite de hoje, não havia informações sobre quais medicamentos Starling teria tomado, mas segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela não corre risco de morrer.