Cascavel A juíza da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Cascavel, Sandra Bittencourt, concedeu ontem à tarde o pedido de relaxamento de prisão para os sete seguranças envolvidos no tiroteio com os sem-terra, no último dia 21, quando duas pessoas morreram e sete ficaram feridas. Na ocasião morreram o sem-terra Valmir Mota, o Keno, e o segurança Fábio Ferreira. Os seguranças devem ser soltos na manhã de hoje. Eles estavam presos desde o dia do conflito e foram indiciados por formação de quadrilha, homicídio doloso (intencional) e exercício arbitrário das próprias razões (fazer justiça com as próprias mãos).
Por meio de notas, a Via Campesina e a organização Terra de Direitos criticaram a decisão da Justiça em relaxar a prisão dos seguranças. Darci Frigo, da Terra de Direitos, diz que "a decisão judicial é absolutamente inadmissível e desprovida de fundamento. Os pistoleiros presos em flagrante não contribuíram para a investigação, não esclareceram as circunstâncias em que ocorreram os fatos. A manutenção de suas prisões era essencial para as investigações e para a aplicação da lei".
Para a Via campesina, "a decisão do Poder Judiciário deixa evidente o comprometimento do poder local com a Sociedade Rural do Oeste do Paraná (SRO) e a Syngenta". A organização acusa a SRO por organizar milícias armadas na região. "O Poder Judiciário tornou-se co-responsável pela atuação das milícias privadas no Paraná e assim contribui com a impunidade no estado."
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