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Vandalismo

Juíza manda soltar 540 sem-terra que participaram de depredação

Brasília – A juíza da 10.ª Vara Federal de Brasília, Maria de Fátima de Paula Costa, determinou a libertação de 540 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), que foram presos depois de participar da invasão e depredação da Câmara, terça-feira. Os 42 líderes do movimento, entre eles, Bruno Maranhão, não foram beneficiados pela medida. O alvará de soltura foi concedido depois de a juíza receber um ofício do delegado da Polícia Federal (PF) Gustavo Cruz Santana em que ele afirmava não haver elementos para indiciar os 540 integrantes do grupo. Ele ponderou, ainda, que todos haviam sido fotografados e identificados.

A saída dos presos do Complexo Penitenciário da Papuda estava prevista para ocorrer ontem à noite, mas até às 21 horas não havia ocorrido. Ela seria feita em oito ônibus de turismo, que haviam sido usados para trazer os manifestantes das cidades para Brasília. Os ônibus foram até os portões do complexo para a retirada dos presos. Antes de ter entrada permitida, os ônibus foram revistados.

Depois da invasão na terça-feira dos sem-terra na Câmara com estragos estimados em R$ 150 mil, integrantes do MLST tiveram três destinos. A maior parte do grupo foi presa. Crianças acompanhadas das mães foram levadas a um acampamento do movimento. Outras 29, menores entre 12 e 17 anos, passaram o período num centro para crianças em situação de risco. Os menores somente seriam liberados da instituição com a presença dos pais. A intenção era a de que, depois da libertação dos presos, os pais das crianças fossem até o centro.

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