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A Justiça de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) negou na tarde de hoje (7) o pedido de prisão temporária da mãe e do padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, feito pela Polícia Civil e endossado pelo Ministério Público.

Segundo a juíza Isabel Cristina Alonso Bezerra dos Santos, da 2ª Vara do Júri e Execuções Criminais, a mãe, Natália Mingoni Ponte, e o padrasto, Guilherme Raymo Longo, "estão colaborando com as investigações, conforme divulgado pela imprensa, e não há risco concreto e real de que eles possam fugir ou destruir provas".

"A decisão judicial não pode estar atrelada ao clamor social, ditado em razão dos sofrido desaparecimento da criança", disse ela, na decisão.

Joaquim está desaparecido desde anteontem. A polícia suspeita que o menino tenha sido jogado no córrego Tanquinho, próximo da casa deles, no Jardim Independência.Para o promotor Marco Túlio Nicolino, não há participação de terceiros na hipótese de crime. Ele analisou as provas coletadas pela polícia.

"O que foi produzido até agora revela que a participação da mãe e do padrasto não pode ser descartada. Nenhuma criança desaparece de forma misteriosa", disse.Nicolino afirmou que vai conversar com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelas investigações no caso, para saber se há avanços. O objetivo é fazer um novo pedido de prisão temporária dos suspeitos.

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