Monark foi condenado a 1 ano e 2 meses de prisão por ter chamado Flávio Dino de “gordola”| Foto: Pixabay
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Responsável pela sentença que condenou o influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, por injúria contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo, já arquivou um inquérito contra os filhos do presidente Lula.

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Monark entrou na mira de Flávio Dino, então ministro da Justiça, depois de tê-lo chamado de “gordola”, “autoritário”, “tirânico”, “malicioso”, “perverso”, “fraude”, “maldito” e “filho da p…”, em junho do ano passado, durante um podcast. 

Na ocasião, o influenciador fazia críticas à declaração do ministro que, durante reunião com representantes das Big Techs, disse que o “tempo da autorregulação” e da “liberdade de expressão como valor absoluto” havia acabado no Brasil.  

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Após o episódio, Dino apresentou uma queixa-crime contra o influenciador por calúnia, difamação e crime contra a honra. 

A ação contra Monark foi suspensa no ano passado

Em dezembro do ano passado, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Fausto de Sanctis, chegou a trancar a ação penal movida por Dino em atendimento a um pedido de Habeas Corpus (HC) apresentado pelo advogado do influenciador, Jorge Urbani Salomão, na época.

A ação penal foi reiniciada em março deste ano devido a uma decisão colegiada do tribunal.

Na decisão da última sexta-feira (4), a juíza Maria Isabel afastou a condenação por difamação, mas entendeu que as falas de Monark configuram o crime de injúria, com fatos comprovados "além de qualquer dúvida razoável". 

Monark foi condenado a 1 ano e 2 meses de detenção em regime semiaberto. A sentença também impõe a obrigação do pagamento de uma indenização de R$ 50 mil.

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Ao conversar com a Gazeta do Povo, na terça-feira (8), Monark disse que não pretende recorrer da decisão.

“A justiça do país é teatro puro. Não existem chances de vitória e não faz sentido gastar recursos”, afirmou o influenciador. 

Juíza arquivou inquérito contra os três filhos de Lula em 2021

Já o caso envolvendo os três filhos do presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, Marcos Cláudio Lula da Silva e Sandro Luís Lula da Silva aconteceu em 2021, quando a juíza Maria Isabel, atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), determinou o arquivamento de um inquérito que investigava os três por sonegação fiscal.

Na manifestação, o MPF acatou o argumento apresentado pela defesa do presidente Lula, que na época contava com o então advogado e atual ministro do STF, Cristiano Zanin.

Zanin argumentou que o inquérito contra os filhos do presidente foi instaurado a partir de quebras de sigilo e mandados de busca e apreensão determinados pelo então Juiz Sergio Moro, que foi considerado suspeito pelo STF enquanto juiz da Lava Jato.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]