O julgamento de Ricardo Cordeiro Reyse, um dos sete acusados de matar o estudante Bruno Strobel Coelho, em 2007, foi adiado para 20 de junho. A defesa do réu, que iria a júri popular nesta quarta-feira (11), pediu o adiamento alegando a necessidade da presença de uma testemunha que atualmente mora em São Paulo. O júri popular estava marcado para começar às 9h desta quarta-feira, na Câmara de Vereadores de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, cidade onde o corpo da vítima foi encontrado após o crime.
A testemunha arrolada pela defesa do réu é o médico legista que fez o laudo de necrópsia após a morte do estudante. A juíza Inês Marchalek Zarpelon tomou a decisão de adiamento do julgamento para evitar possíveis alegações de nulidade da decisão por causa da ausência da testemunha, segundo o advogado de acusação do processo, Rafael Fabricio de Melo.
Bruno Coelho Strobel, filho do jornalista esportivo Vinicius Coelho, tinha 19 anos e foi morto em outubro de 2007. Ex-vigilantes da empresa de segurança Centronic são acusados de matar o jovem após ele ter sido abordado enquanto pichava o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba. Bruno desapareceu no dia 2 de outubro daquele ano. O corpo dele foi encontrado na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré.
Ricardo Cordeiro Reyse é acusado de ser o mandante do crime pelo fato de ser supervisor dos demais vigilantes envolvidos no assassinato. Ele responde o processo em regime detenção. O réu, se condenado, deverá pagar pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura mediante sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
O jornalista Vinícius Coelho esteve presente no julgamento. Segundo o advogado de acusação, o pai da vítima entendeu a decisão da juíza. "O adiamento não tem grande impacto para o caso. A sensação de impunidade para ele (pai do estudante) é menor pelo fato de o réu responder o processo preso", disse Melo.
Ainda de acordo com o advogado, é pequena a chance de um novo adiamento do júri previsto para o dia 20 de junho. Ele também informou que no dia 16 de maio acontece o julgamento de Eleandro Marconcine, outro acusado pela morte do jovem.
Em 2010, dois outros acusados foram julgados e condenados pela morte do estudante. Marlon Balen Janke cumpre pena de 23 anos em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura mediante sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues foi condenado a 13 anos de detenção homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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