Leia mais sobre o caso Zanella
Policiais acusados de ocultar provas vão a júri
O júri do caso Zanella, que estava previsto para ocorrer às 9 horas desta terça-feira (3), foi adiado para a quinta-feira da próxima semana, dia 12. O julgamento iria ser realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, mas não ocorreu porque três dos quatro policiais civis (dois delegados, um escrivão e um superintendente), que serão julgados por ocultar provas de um homicídio e forjar a acusação de tráfico de drogas, pediram o adiamento do julgamento.
Segundo informações da Rádio CBN, o juiz Ronaldo Sansone Guerra acatou o pedido de adiamento. "Dos quatro réus, um teve liminar do Tribunal de Justiça suspendendo o julgamento dele sem prazo. Dos outros três réus, dois mudaram de advogado e pediram mais tempo para estudar o processo e um está com o advogado afastado com atestado médico", afirmou em entrevista a rádio CBN o juiz.
Antes de anunciar o adiamento do julgamento, o juiz ainda teria reclamado da morosidade da Justiça e que em 10 anos o caso já deveria estar solucionado. "Achei melhor mudar a data do julgamento, esse caso já corre há mais de 10 anos e mais uma semana não vai afetar tanto", definiu.
Os quatro réus são Francisco José Batista da Costa, delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, que já obteve liminar no Tribunal de Justiça para não ser julgado no momento, o delegado Maurício Bittencourt Fowler, o superintendente Daniel Luís Santiago Cortes e o escrivão Carlos Henrique Dias.
O caso
O estudante Rafael Rodrigo Zanella foi morto no dia 28 de maio de 1997, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, com um tiro na cabeça disparado pelo informante Almiro Deni Schmidt. O fato ocorreu durante uma abordagem feita por policiais do 12.º Distrito Policial. Para justificar a morte, os agentes forjaram provas contra a vítima.
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