Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007| Foto: Divulgação

O julgamento de dois homens acusados pelo assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho Santos começa na manhã desta quarta-feira (7) e será aberto ao público. Muitos amigos e familiares do jovem morto em outubro de 2007 devem se reunir para acompanhar o júri popular.

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Em razão da grande repercussão do caso, foi decidido que o julgamento será realizado no Centro de Convenções Edson Dalke, na região central de Almirante Tamandaré, na região metropolitana. De acordo com a prefeitura do município, o local tem capacidade para cerca de 150 pessoas. "O julgamento é um ato público e poderá ser acompanhado por qualquer pessoa", afirma o advogado Rafael de Mello, um dos assistentes de acusação do Ministério Público no processo.

Os trabalhos do júri estão previstos para começar às 9h. Os ex-funcionários da empresa de segurança privada Centronic, Marlon Balen Janke, 33, e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29, serão julgados. Os dois foram denunciados pelo Ministério Públipor formação de quadrilha, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Janke ainda responde por tortura mediante sequestro.

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Enquanto Janke deve confessar o crime, o advogado de Rodrigues, Cláudio Dalledone Júnior, já afirmou que vai tentar livrar o cliente dele de todas as acusações.

O crime

O estudante Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Ele levou dois tiros na cabeça. Strobel teria sido morto por funcionários da empresa de segurança Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital.

De acordo com as investigações do caso, Bruno teria sido abordado pelo vigia Marlon Balen Janke. O jovem foi rendido e levado à sede da empresa de segurança, onde teria sido espancado por Janke e outros vigias. Durante a agressão, Bruno revelou ser filho de jornalista, o que teria motivado o assassinato. Com o auxílio dos também vigias Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues e Eliandro Luiz Marconcini, Bruno foi levado ao matagal onde foi assassinado.

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