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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti saiu da prisão no fim da tarde de sexta (18), conforme informações do seu advogado, Cláudio Dalledone. Ele havia sido preso na manhã da última terça-feira (15) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e teve alvará de soltura expedido pela juíza Danielle Nogueira Mota Comar, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, nesta sexta-feira (18). O ex-vereador é irmão da vice-governadora do estado, Cida Borghetti.

Borghetti foi preso em mais uma etapa da Operação Quadro Negro, na qual a Polícia Civil investiga o desvio de recursos públicos que seriam destinados a obras em escolas do Paraná.

A Justiça atendeu ao pedido de revogação porque compreendeu que, por ora, não havia motivos para manter Borghetti preso. O prazo se encerraria no sábado (19) e a prisão poderia ser prorrogada por mais cinco dias, mediante comprovação de necessidade.

Já Eduardo Lopes, responsável pela empresa Valor Construtora e Serviços Ambientais, e Gustavo Baruque de Souza, seu filho, permanecem presos. Lopes e Souza foram presos preventivamente. Eles também eram clientes de Dalledone, mas agora, segundo o próprio advogado, não estão mais sendo atendidos por ele.

Operação do Gaeco prende ex-vereador Juliano Borghetti

O nome de Borghetti estaria ligado à empresa Valor Construtora, uma das envolvidas no esquema de desvio de recursos públicos da Secretaria de Estado da Educação.

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Entenda o caso

Deflagrada em julho pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, a Operação Quadro Negro tem como objetivo investigar contratos entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e a Valor Construtora, firmados entre 2011 e 2014. De acordo com os documentos, a empresa já teria recebido aproximadamente R$ 25 milhões da pasta, mas a maior parte dos serviços mencionados nas faturas não foi realizada.

Borghetti foi preso porque, segundo o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, seu nome foi citado em depoimentos colhidos. De acordo com testemunhas, o ex-vereador receberia algo em torno de R$ 15 mil por mês da construtora para agilizar os repasses do estado.

Confusão em jogo do Atlético Paranaense

Essa não foi a primeira vez que o ex-vereador foi preso. Em 2013, Borghetti teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Santa Catarina após se envolver em pancadaria durante um jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano, disputado por Atlético Paranaense, do qual é torcedor, e Vasco, na cidade de Joinville. Além de Borghetti, outras 13 pessoas foram presas na ocasião.

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