A Justiça concedeu, na tarde desta quinta-feira (8), a liberdade provisória ao engenheiro Alexandre Semenoff, suspeito de racismo contra o segurança de uma escola na Zona Sul de São Paulo. Ele foi preso na tarde de terça-feira (6). A decisão é da juíza Eliana Cassales de Mello, do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo), de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo.
A vítima é o segurança Delcio Joaquim Gonçalves, de 52 anos, que trabalha em uma escola infantil no Campo Belo, vizinha à casa do suspeito. Os dois começaram a discutir na tarde de terça-feira (6) por causa do barulho dos alunos. O engenheiro teria dito ofensas em relação à cor da pele de Gonçalves.
"Ele falou um monte de palavrão, continuou, foi para o meio da rua e fez gestos de preconceito comigo. Apontou o braço para mim, mexeu no braço dizendo que eu não valho nada, que minha cor não vale nada", afirmou o segurança. A Polícia Militar foi chamada, e testemunhas confirmaram as ofensas. Todos foram levados para a delegacia, onde o engenheiro foi preso em flagrante por injúria racial.
O advogado do engenheiro, Leonardo Watermann, disse ao portal G1 na manhã desta quarta-feira (7) que o suspeito negou ter feito qualquer ofensa, seja ela de cunho racial ou não. "Ele fala categoricamente que não ofendeu ninguém. Ele admite que discutiu com o segurança da escola, com a qual ele já tinha problemas por causa do barulho, e diz que ele tentou intimidá-lo por causa desse histórico", explicou o advogado.
Watermann disse que o engenheiro já havia reclamado do barulho do estabelecimento de ensino outras vezes e que o ocorrido na tarde de terça foi um mal entendido.
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