A Justiça Federal de Passos, no sul de Minas Gerais, condenou 26 pessoas por fazerem parte de um esquema para a adulteração de leite. São funcionários e diretores da Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil) e que pegaram penas que variam de 2 a 17 anos de prisão. Eles foram investigados pela Polícia Federal que descobriu que soro e substâncias diversas, até soda cáustica, eram usados para aumentar a produção de leite.
A polícia chegou até os acusados durante a Operação Ouro Branco, desencadeada no final de 2007. Foram citadas na ação 28 pessoas, das quais somente duas acabaram absolvidas. As demais, além da pena de prisão, terão de arcar com multas que chegam a 200 salários mínimos (mais de R$ 135 mil). A relação de condenados é extensa e vai desde o então presidente da cooperativa, Dácio Francisco Delfraro, até a um inspetor do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio da Silveira, responsável pela fiscalização.
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