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Extorsão

Justiça condena Chab a 13 anos de prisão

O ex-deputado estadual e jornalista Ricardo Chab recebeu a comunicação oficial ontem de que foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por extorsão. O advogado que o representa disse que vai recorrer da decisão. Na mesma sentença, o juiz Antonio Carlos Choma, da 8ª Vara Criminal, condenou o advogado Antonio Neiva de Macedo Filho e o vereador de Colombo Onéias Ribeiro de Souza (PT). A sentença foi dada no dia 30 de junho e, como é em primeira instância, cabe recurso para os três acusados.

A reportagem não encontrou o vereador Souza nem o advogado Macedo Filho para eles comentarem a decisão. Macedo recebeu pena de 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado e Onéias Souza, 6 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto. Todos os três foram condenados pelo artigo 158 do Código Penal, extorsão.

"Tanto o jornalista quanto o advogado, segundo o meu entendimento e as provas existentes, teriam cometido dois crimes de extorsão contra a mesma vítima", explicou o juiz. O vereador Onéias Ribeiro de Souza teria participado de uma segunda extorsão contra a empresa de segurança Centronic. "A pena do vereador foi menor por que só participou de um crime de extorsão", disse o juiz da 8ª Vara Criminal.

Crimes

Chab foi preso pela polícia em abril de 2008 acusado de extorquir R$ 70 mil do empresário Nilso Rodrigues de Godoes – dono da empresa de segurança Centronic, a mesma na qual trabalhavam os vigias acusados de envolvimento na morte do estudante Bruno Strobel. Ele teria cobrado para não divulgar uma notícia sobre o caso no programa que apresentava. O jornalista deixou a carceragem do Centro de Triagem 2, em Piraquara, uma semana depois.

No fim de maio do ano passado, Chab foi preso novamente, autuado por posse e receptação ilegal de armas e munições. Logo depois, veio a acusação de que Chab teria oferecido R$ 200 mil a uma candidata a vereadora de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para depreciar a imagem do delegado Marcus Vinícius Michelotto, da Delegacia de Estelionato, responsável pela primeira prisão do apresentador.

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