Quatro homens foram condenados nesta quinta-feira (7), pelo Tribunal do Júri de Campo Largo, na região de Curitiba, pela morte do policial civil Marco Antônio Gogola. O crime aconteceu em 5 de setembro de 2013, quando os acusados (acompanhados de um quinto homem, que depois foi morto pela polícia) invadiram um consultório odontológico do centro da cidade pra resgatar um preso que estava em tratamento.
O júri, que se tornou o mais longo da história de Campo Largo, teve início às 9 horas de terça-feira (7) e terminou quinta-feira, por volta do meio-dia. Os quatro réus foram condenados a penas que variam entre 42 anos e seis meses e 55 anos e oito meses de reclusão. Todos estão presos e não poderão recorrer em liberdade.
Morte do policial
Gogola foi morto durante uma ação de resgate a um preso em Campo Largo, na RMC, em 2013. O crime ocorreu enquanto o superintendente e outro agente escoltavam um detento a um dentista. Eles foram surpreendidos por quatro homens armados, que chegaram em dois carros.
Os criminosos usavam balaclavas para não serem identificados, e, após resgatarem o preso, executaram o superintendente com um tiro na nuca. Outro agente da Polícia Civil levou um tiro nas costas, mas não morreu. O grupo de criminosos conseguiu fugir levando o preso.
Após o enterro do corpo de Gogola, policiais fizeram uma manifestação contra a situação das delegacias do Paraná, além de uma paralisação de 24 horas. Eles reclamaram principalmente da superlotação dos presídios e delegacias do estado, problema questionado até hoje.
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