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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou na noite desta quarta-feira (15) a transferência de policiais militares e bombeiros do presídio Bangu 1 para unidades militares no Rio. A decisão foi tomada pela juíza da Auditoria Militar do Rio, Ana Paula Monte Figueiredo. PMs e bombeiros são acusados de liderarem o movimento grevista.

A solicitação foi feita na terça-feira (14) pelo comando da PM e do Corpo de Bombeiros sob alegação de que não havia mais ameaças à ordem pública no Rio de Janeiro. Onze bombeiros e dez PMs estão presos na unidade de segurança máxima.

O anúncio de transferência foi feito um dia depois da suspensão da greve, na noite da segunda-feira (13), em assembleia. Representantes do movimento informaram na segunda que iriam se concentrar agora na libertação dos 27 militares presos. Segundo eles, os policiais deveriam cumprir a prisão em unidades de suas corporações ou em quartéis das Forças Armadas.

Vinte líderes da greve que estão em Bangu 1 receberam, na segunda-feira, a visita dos deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL), Flávio Bolsonaro (PP) e Robson Leite (PT) e o deputado federal Chico Alencar (PSOL) - representantes das comissões de direitos humanos da Assembleia Legislativa e da Câmara em Brasília. Segundo Freixo, até o domingo os presos estavam incomunicáveis, sem ter contato com parentes ou mesmo advogados.

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