São Paulo O promotor de Justiça Robert Morgenthau, de Nova Iorque, anunciou ontem o indiciamento do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e de mais quatro acusados de desviar US$ 11,6 milhões de obras públicas de São Paulo para um banco americano.
De acordo com um comunicado oficial da Promotoria Distrital de Nova Iorque, após serem desviados para os EUA, os fundos foram transferidos para uma conta bancária em nome de Maluf no paraíso fiscal das Ilhas Jersey, no Canal da Mancha.
"Quando foi prefeito da cidade de São Paulo, Paulo Maluf e seus cúmplices saquearam os cofres da cidade e utilizaram Nova Iorque como rota de saída para enviar os fundos desviados para jurisdições offshore, onde acreditavam que estariam a salvo da detenção", diz Morgenthau.
Além de Maluf, também foram indiciados seu filho Flávio Maluf; o diretor financeiro de uma empreiteira que estaria envolvida no esquema de desvio de verbas, Simão Damasceno de Oliveira; o contador da mesma empresa, Joel Guedes Fernandes; e Vivaldo Alves, que efetuaria transações financeiras no mercado negro, segundo a Justiça de Nova Iorque. Em nota divulgada ontem, o assessor de imprensa de Maluf, Adílson Laranjeira, afirmou que as declarações da Promotoria Distrital de Nova Iorque "permitirão, finalmente, que Paulo Maluf possa se defender e provar que é inocente das acusações que lhe fazem".
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