A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias de Edvardo Camelo Costa, acusado de matar um homem durante um assalto dentro da estação de metrô da Uruguaiana, no Centro do Rio. Segundo a decisão, o suspeito foi reconhecido pelo próprio irmão, que compareceu espontaneamente à delegacia e o nas imagens captadas pelas câmeras do sistema interno de segurança do metrô.
Identificadas as duas vítimas de assalto no metrô do Rio
Segundo nota emitida pelo MetrôRio, empresa concessionária do metrô, o homem foi atacado por três assaltantes armados que o teriam seguido desde a rua
Leia a matéria completaA decisão foi tomada pela juíza Maria Isabel Pena Pieranti, durante o plantão judiciário. Edvardo é acusado de matar o auxiliar de serviços gerais Alexandre de Oliveira, 46 anos, e ferir Diogo Pinto Muinos. O pedido foi feito pela Polícia Civil.
“É mais uma eloquente demonstração da desavergonhada criminalidade urbana que vem assolando, assustadoramente, esta cidade. A cada nova ocorrência similar vê-se que não se intimidam os delinquentes em agir em locais públicos, providos de câmeras e de vigilantes, muito movimento, à luz do dia. Covardemente audaciosos e vorazes, buscam o ganho fácil, mesmo que a vítima seja pessoa humilde e de parcos recursos. O finado Alexandre de Oliveira era um simples office-boy que trabalhava fazendo depósitos e saques bancários”, diz a juíza em sua decisão.
A polícia acredita que Alexandre Oliveira foi vítima de uma ‘saidinha de banco’. Ele foi seguido por três criminosos após sair do banco com uma quantida de dinheiro. Alexandre foi abordado na fila da bilheteria do metrô e teria reagido ao assalto. Ele foi enterrado no sábado. Uma amiga da família, que preferiu não se identificar, contou que os bandidos conheciam Alexandre.
“Acredito que o assalto e a morte foram armados por pessoas que conheciam a rotina dele”, afirmou.
Parentes, testemunhas e funcionários do metrô prestaram depoimento na 6ª DP (Cidade Nova) na sexta-feira. Ex-mulher de Alexandre, Mônica dos Santos disse que ele trabalhava em uma empresa de transporte de valores com sede no Méier. Segundo ela, Alexandre tinha mais de 20 anos de experiência na função e sabia dos riscos da profissão. Ela relatou que o ex-marido sempre trabalhava acompanhado de um segurança, mas, nesta sexta-feira, excepcionalmente, estava sozinho.
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