A Justiça decretou a prisão preventiva de 19 agiotas que atuam no Rio, na Região Metropolitana e na Baixada Fluminense. De acordo com a 1ª Promotoria de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos do Ministério Público, a quadrilha concedia empréstimos com juros extorsivos, e mesmo após quitar as dívidas, os clientes eram obrigados a efetuar novos pagamentos.
De acordo a denúncia do MP, os agiotas foram denunciados pela prática dos crimes de extorsão, organização criminosa e usura. Eles atuavam desde 2008, inicialmente em escritórios localizados no Centro de Nova Iguaçu. Posteriormente, segundo o MP, eles passaram a agir em municípios como São Gonçalo, Duque de Caxias, São João de Meriti, Niterói, Itaboraí e nos bairros de Campo Grande, Jacarepaguá e Centro, no Rio.
De acordo com a denúncia, o bando concedia empréstimos com juros extorsivos. Dizendo-se milicianos, contraventores ou policiais, ameaçava as vítimas com promessas de agressões, morte de familiares e roubo.
No início do mês, 12 pessoas foram presas durante uma operação para contra uma outra quadrilha de agiotas que agia na Baixada Fluminense, em São Gonçalo, em Petrópolis e no Rio. A ação foi realizada por policiais da 52ª DP (Nova Iguaçu), e teve como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela Justiça.
Os criminosos agiam ligando para as vítimas cobrando dívidas antigas, já pagas. Durante as investigações, foi constatado que os bandidos conseguiram lucrar cerca de R$ 1,2 milhão com o golpe.
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