A Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta terça-feira (28) a prisão preventiva do motoboy José Carlos Barreto dos Santos, de 31 anos, acusado de asfixiar até a morte a ex-companheira Rosineyde Rodrigues Haiki, com um cinto, em um motel na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste da capital fluminense.

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De acordo com o juiz Fábio Uchoa, da 1ª Vara Criminal do Rio, a decretação da custódia cautelar é necessária para a garantia da ordem pública, uma vez que o motoboy demonstra ser muito perigoso. Além disso, o juiz alega que Santos poderia ameaçar testemunhas.

O assassino foi identificado através de imagens do circuito interno de segurança do motel. No dia 25 de maio, o casal entrou de moto no estabelecimento, por volta das 18h, e alugou um quarto por um período de 12 horas. Próximo às 14h do dia seguinte, depois de tentarem telefonar para os hóspedes repetidamente, os funcionários do motel decidiram entrar no quarto e encontraram Rosyneide com o rosto afundado no travesseiro.

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Santos foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por homicídio duplamente qualificado, fraude processual e pelos crimes de violência contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha. Ainda de acordo com a denúncia, o acusado teria escrito no espelho do quarto do motel frases como "tava me traindo", "polícia não é corno", "polícia não se brinca, ela tava me traindo" e "polícia também mata", com o objetivo de incriminar um PM com quem Rosineyde estava namorando.

Em 30 de maio, o motoboy se apresentou à Divisão de Homicídios (DH) e confessou o crime, quando então foi decretada a prisão temporária. No momento ele está detido no presídio Ary Franco, em Água Santa.