São Paulo A Justiça determinou a reabertura da boate Bahamas e a desinterdição do Oscars Hotel, na região do Aeroporto de Congonhas, ambos de propriedade do empresário Oscar Maroni Filho, preso desde o último dia 14. A boate foi lacrada no dia 3 após o empresário declarar que no local havia prostituição de luxo. Já o hotel voltou a ser lacrado quarta-feira após a prefeitura receber um ofício do juiz Edson Aparecido Brandão, da 5.ª Vara Criminal de São Paulo. O prédio foi lacrado pela primeira vez no dia 26 de julho, após a anulação do alvará para a construção, mas reaberto no dia 7, após decisão judicial.
De acordo com a Secretaria das Subprefeituras, a boate e o hotel de Maroni foram reabertos por determinação do mesmo juiz. Segundo a assessoria do órgão, no dia 7 o juiz expediu um ofício determinando "o fechamento administrativo da OMF Bahamas Hotelaria, Restaurante, American Bar e Balneário e seu anexo edifício de onze andares".
No entanto, o documento teria chegado à Subprefeitura Vila Mariana (zona sul), no dia 20, segundo a assessoria, e por isso, somente no dia seguinte o órgão lacrou o hotel. A boate já havia sido lacrada por determinação de outra ordem judicial.
Ainda ontem, o magistrado expediu um ofício e enviou por fax à subprefeitura informando que o documento emitido no dia 7 não determinava o fechamento dos estabelecimentos e que ambos deveriam ser desinterditados.