A Justiça do Trabalho suspendeu todas as audiências marcadas para o Fórum Trabalhista de 1º Grau de Curitiba entre quarta-feira (29) e o dia 7 de agosto. O objetivo é evitar aglomerações que podem provocar a disseminação do vírus H1N1 causador da nova gripe. As audiências serão reagendadas.
Os autores dos processos, advogados e testemunhas serão posteriormente intimados das novas datas em que as audiências serão realizadas. Apenas as audiências estão suspensas nesse período. Os demais atos e prazos processuais ocorrem normalmente, inclusive os de publicação de sentenças.
A orientação é para que as pessoas compareçam ao Fórum apenas quando for imprescindível. Segundo a assessoria do órgão, informações sobre os processos podem ser obtidas por telefone - (41) 3310-7000. Os advogados estão sendo orientados a solicitar o empréstimo dos processos por telefone ou e-mail, antes de comparecerem pessoalmente na vara do trabalho, o que agilizará o processo.
Diariamente, cerca de duas mil pessoas passam pelo Fórum Trabalhista de Curitiba. "Como gestores públicos, temos o dever de preservar a saúde física de todos, adotando medidas preventivas. Evitar a aglomeração de pessoas é a principal delas para combater a proliferação do vírus", justifica o diretor do Fórum, juiz José Aparecido dos Santos.
A suspensão atinge apenas às Varas do Trabalho de Curitiba, onde há maior circulação de pessoas. Nas demais varas do trabalho do Paraná as audiências estão mantidas.
Escolas
A preocupação com a gripe A vai adiar a volta às aulas em 200 escolas particulares de Curitiba. Uma assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (29), entre o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe-PR) e representantes de 200 estabelecimentos particulares da capital orientou a paralisação imediata das aulas até o dia 10 de agosto no estado inteiro.
A decisão só não engloba as cidades de Maringá (Noroeste) e Londrina (Norte), que não são representadas pelo Sinepe-PR. Nestas cidades as escolas particulares vão decidir se param seguindo a decisão dos sindicatos locais. Em Londrina, a secretaria da Saúde admitiu suspender as aulas na cidade.