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O Ministério Público Eleitoral, a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral de Londrina, no Norte do estado, prometem combater a corrupção nas eleições deste ano, quando serão escolhidos os deputados estaduais, federais, senadores governador e presidente da República. O primeiro turno é em 1º de outubro e, oficialmente, desde ontem, a propaganda eleitoral já está autorizada.

Na reunião de juízes e promotores com partidos políticos e órgãos de imprensa no Fórum Eleitoral da cidade, ontem, o recado foi duro: para combater irregularidades, os órgãos esperam contar com denúncias da população na repressão aos delitos cometidos por candidatos.

O primeiro passo é a divulgação de uma espécie de disque-denúncia eleitoral. Pelo telefone (0xx43)3344-1138, instalado na Promotoria Eleitoral, desde já podem ser feitas denúncias relativas a todos os assuntos, da compra de votos à propaganda irregular. "É um canal muito útil com a comunidade para obtermos informações e investigarmos irregularidades", afirma o promotor eleitoral Cláudio Esteves. "Seremos vigilantes. Não é mais possível que continue como está", diz o promotor. Ele atesta que a corrupção é o "grande problema das eleições". "Os eleitores votam de acordo com o que é oferecido ou prometido. Com uma fiscalização mais forte esperamos ao menos uma diminuição sensível desse hábito".A recente lei que provocou a mini-reforma eleitoral proíbe a distribuição de chaveiros, bonés, camisetas, brindes, canetas e souvenirs para presentear os eleitores. A contratação de shows também está vetada pela lei eleitoral.

"O papel do cidadão é essencial para evitarmos o abuso do poder econômico", explica Mário Ninni Azzolini, juiz coordenador das eleições em Londrina. Embora a mini-reforma eleitoral não tenha avançado significativamente na prestação de contas dos candidatos, o juiz avisa que "todo o material de propaganda eleitoral apreendido servirá de suporte para investigação da origem dos recursos do candidato".

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