Foz do Iguaçu – O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região proibiu a realização de futuras obras de infra-estrutura no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, até o julgamento definitivo de um recurso especial interposto pela entidade ambientalista Fundação Gaia, do Rio Grande do Sul, a ser feito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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As obras são de responsabilidade do grupo São Matheus, da Rede Orient Express, vencedor da licitação do Hotel das Cataratas, no interior da reserva. Conforme o edital, a empresa que assumisse o hotel seria responsável por obras de aterramento dos cabos de eletricidade, energia elétrica e telefone, além da reforma do portal de entrada do parque e do hotel.

Conforme decisão do desembargador federal João Surreaux Chagas, há necessidade de estudo de impacto ambiental.

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A ONG havia solicitado, além da suspensão das obras, o cancelamento da licitação para o arrendamento do hotel, atualmente sob administração da Rede Tropical Hotels e Resort. No entanto, Surreaux Chagas foi contrário ao pedido até porque a licitação já está encerrada e o vencedor anunciado.

Segundo o gerente substituto da Regional do Patrimônio da União no Paraná (GRPU), Luciano Diz, a Advocacia-Geral da União (AGU) já recorreu da decisão do TRF. Ele diz que o prazo para a Rede Tropical deixar o Hotel das Cataratas venceu terça-feira. No entanto, as empresas estão negociando um período de transição para o grupo São Matheus assumir o estabelecimento.