A Justiça concedeu a quebra do sigilo telefônico da mãe, do padrasto e de familiares do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, encontrado morto no domingo no rio Pardo, em Barretos, a 423 km de São Paulo.
A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que investiga o caso, vai analisar os números discados e o tempo das ligações. A apuração poderá ajudar no esclarecimento do caso de repercussão nacional.
O padrasto do menino, Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, é apontado pela polícia como o principal suspeito do crime. As ligações do celular dele e da mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, serão analisadas.
Joaquim desapareceu de dentro de casa na madrugada do dia 5 de novembro. Um cão farejador da polícia fez o trajeto duas vezes da casa, no Jardim Independência, até o córrego Tanquinho, a 200 metros do local, após cheirar a roupa do padrasto e do menino.
O corpo foi localizado por pescadores, que acionaram o Corpo de Bombeiros. Na noite de domingo, a Justiça determinou a prisão temporária da mãe e do padrasto. O corpo de Joaquim foi enterrado ontem em São Joaquim da Barra (382 km de São Paulo).
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