Em plataforma de busca da Microsoft, a inteligência artificial teria alterado fatos de matéria jornalística.| Foto: Unsplash
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A justiça de São Paulo determinou que a Microsoft do Brasil deve remover da plataforma de busca, que utiliza inteligência artificial, uma "informação indevida" que imputa a um médico a autoria de delitos envolvendo assédio sexual, o qual "foi praticado por terceiro e por ele investigado". A liminar foi dada pelo juiz de Direito Jayter Cortez Junior, da 7ª vara Cível de Bauru/SP.

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Na liminar, o juiz determinou o prazo de 48 horas, para que a plataforma remova a informação, sob pena de desobediência e multa diária fixada em R$ 5 mil até o limite de R$ 250 mil. A ação foi movida pela defesa do médico, devido a demora da plataforma em remover as "informações fidedignas".

"O riso da demora é patente, pois se trata de grande plataforma de pesquisa e alcance mundial, utilizada em larga escala por usuários da internet para levantamento de informações e qualificação de profissionais que está a apresentar dados falsos e graves que atentam contra a honra e dignidade do autor e que tem sido visualizados por terceiros, que inclusive o alertaram do ocorrido", escreveu o juiz.

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