A desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, determinou que os policiais militares suspendam a chamada "operação tartaruga", que, nos últimos meses, tem feito a PM diminuir o ritmo de atendimento de ocorrências e de investigações como forma de reivindicar melhores salários.
Com isso, a paralisação das atividades passa a ser considerada ilegal, segundo a assessoria do TJ.
Caso as associações que coordenam o movimento insistam na operação, ficarão sujeitas a multa de R$ 100 mil por dia.
A liminar -decisão provisória- entrou em vigor na madrugada de hoje e acolhe parcialmente pedido do Ministério Público do Distrito Federal encaminhado ao TJ na noite de ontem.
Com a "operação tartaruga", iniciada há cerca de dois meses, os PMs pedem reajuste de 66,8% no salário, reestruturação da carreira e reposição de perdas.
Reajuste
Ontem, o vice-presidente da Associação de Praças e Bombeiros Militares do DF, sargento Manoel Sansão, afirmou que os policiais que aderiram ao movimento irão radicalizá-lo nos próximos dias.
"A insatisfação é geral. Vai dos oficiais aos praças. O culpado do aumento da criminalidade é o governador [Agnelo Queiroz (PT)], que deixou de cumprir as promessas de campanha. Não é justo que a PM tenha o pior salário da área de segurança no DF", disse.
O governo do DF afirmou que irá negociar o reajuste salarial da corporação diretamente com as lideranças do movimento.
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